As propagandas do governo Dilma no próximo período, deixa claro quais são os objetivos da burguesia e do governo no período do governo. De acordo com estes, ‘’é necessário que a nação trabalhe em prol para manter o crescimento econômico para que todos saiam beneficiando’’ deixando claro que o ‘’oba-oba’’ do crescimento econômico Brasileiro está com os seus dias contados, significando que o Brasil não estará imune a crise econômica. O Crescimento econômico brasileiro é sustentado através da super exploração e no trabalho precário, refletindo no alto crescimento do PIB do Brasil no ultimo período. Enquanto os teóricos do governistas onde ‘’os ricos nunca se tornaram tão ricos’’fazem alusão a tal crescimento econômico colocando como se fosse benéfico para todos os brasileiros, tal crescimento muitas das vezes é comparado ao da China país que possui uma importância fundamental para o imperialismo, onde que impera o trabalho precário e os baixos salários.
O Brasil ainda é visto, assim como muitos países da America latina como a Argentina ainda é visto como uma ilha de ‘’prosperidade’’ cercada por outras ilhas que estão em crise, quebradas onde que as contradições se agravam cada vez mais. Desde 2008, a burguesia tentou dar varias explicações fragmentadas, desconexas e descontinuas sobre em relação a crise econômica capitalista e nenhuma delas foi capaz de interpretar o novo cenário que estava sendo posto, o que fez a realidade desmentir o que estava sendo colocado por tais teóricos de varias vertentes representantes da burguesia. Porém uma coisa é certa, a burguesia não é tola e sabe que a crise ameaça seu regime, abrindo assim uma possibilidade dela perder o seu de posto de classe domina nte e ver o fim da propriedade privada.
As declarações de setores da burguesia brasileira, ou seja a fase de que na subjetividade sustentado através do crescimento econômico de que tudo estaria caminhando em águas calmas assim criando uma ilusão de que não iria perder a sua propriedade se acaba abrindo assim um pisca alerta para burguesia, sinalizando que vai encontrar grandes dificuldades no futuro principalmente no que diz no aspecto da luta de classes. O Governo Lula foi capaz de conciliar diferenças pontuais da classe dominante, o governo Dilma já encontra grandes debilidades e a prova disso são as quedas de vários ministros em 2011.
A dinâmica da economia capitalista é de crise e crescimento econômico. A burguesia para dar uma saída a crise estrutural do capital, rebaixou os salários, retirou direitos trabalhistas e sociais, precarizou as relações de trabalho com a reestruturação produtiva do TOYOTISMO. Através disto, a burguesia conseguiu retomar suas taxas de lucros e aumentar, sustentando através de uma pequena camada de trabalhadores que obteve um relativo aumento e teve poder para consumir que agora a sociedade caminha para um suposto ‘’o progresso’’ onde que vai servir para um ‘’bem comum’’. Importante dizer que tal movimento é dialético, ou seja enquanto tem um setor ínfimo de trabalhadores que tem ‘’um poder de consumo’’ (mas mesmo assim, estes setores são explorados pelo capital), existe um grande setor que tem suas condições de trabalho precário e seus salários rebaixos. Ou seja, por trás do discurso de progresso existem contradições que de acordo com a própria dinâmica do capital se estouram.
O Capitalismo ultrapassou as barreiras nacional, correspondendo hoje ao âmbito mundial. Porém perante ao âmbito mundial, cada pais possui a sua especificidade mas mantendo seus laços dialéticos e contradições com os outros países analisando que tais países são imperialistas e outros mantém uma posição de colônia. Analisando de acordo com a sua particularidade, o Brasil se encontra num período de ‘estabilização’ econômica, em contraposição a diversos países da Europa. Porém como apesar de cada especificidade de pais perante ao capitalismo mundial, estes são interligados dialeticamente e num momento de crise econômica Ou seja, com a crise econômica capitalista em muitos países como na Europa e nos Estados Unidos vão fazer com que países ‘’semi – coloniais’’ assimilem esta dinâmica, fazendo com que a crise chegue em países que hoje possuem de uma relativa ‘estabilidade’ econômica como o Brasil, Argentina perante ao âmbito mundial e alguns países fundamentais como os Estados Unidos que foi atingido pela crise econômica capitalista.
Do ‘’Projeto de país’’, as suas contradições e a resposta do governo burguês do PT
O governo do PT foi marcado por um crescimento econômico, sob contradições frágeis e sustentado através do trabalho precário e mão de obra barata conforme demonstra as obras do PAC, da Copa e do torneio olímpico de 2016. Desde a invasão da policia nos morros cariocas, se materializando nas políticas das UPP para conseguir mão de obra precária e escrava materializando em grandes lucros para a burguesia (de acordo com o próprio Lula, os ricos nunca foram tão ricos) e políticas como o PAC (que pelo nome, Programa de Aceleração do Crescimento significa na pratica intensificação da mão de obra) e nas obras da Copa do Mundo e do torneio olímpico funcionando na mesma lógica representa qual é o ‘’projeto de país’’ que a burguesia quer para o Brasil.
O Crescimento econômico no Brasil, como já é demonstrado em muitos órgãos do governo e da burguesia já não é o mesmo do que antigamente, demonstra já uma queda em relação aos anos interiores fazendo com que a burguesia com a necessidade de manter e aumentar a taxa de lucro intensificar e piorar as condições de trabalho. Neste sentido, podemos ver que o governo prepara ataques para os trabalhadores e o povo pobre ampliando e legitimando a terceirização em todas as industrias, cortando gastos nas aeras sociais como na Educação, algo já estabelecido como objetivo de Dilma desde o ano passado dentre outras coisas que poderão vir contra os trabalhadores e o povo pobre em 2012.
Desde principio, é importante dizer que ‘’o Brasil potencia’’ de Lula e Dilma é marcado por contradições que são frágeis e tais contradição de acordo com a própria lógica capitalista tende a estourar. Frente a diversos países da Europa e dos Estados Unidos que foi atingido pela crise capitalista, analisando através das relações interdependente entre os Estados e as suas especificidade e contradições que estão interligadas, é uma amostra de que o governo Dilma já vai encontrar instabilidades no próximo período.
Neopeleguismo e Varguismo para defender o ‘’projeto de país’’
As propagandas do governo, fala da ‘’necessidade de todos trabalharem para manter o ritmo no próximo ano’’ para que supostamente o bem comum saia ganhando com tal crescimento. A propaganda já reflete, que o crescimento econômico diminuiu, reflexo da crise capitalista e que perante a necessidade da burguesia de manter sua taxa de lucro terá ataques que visam intensificar e tornar as condições de trabalho cada vez mais precárias, aprofundando a reestruturação produtiva no próximo período e retirando os poucos direitos sociais e trabalhistas. Frente a isso, a única alternativa que os trabalhadores e o povo pobre tem é de organizar independente dos capitalistas e do Estado para impedir que estes ataques concretizem. Frente a isto, cabe discutir qual deverá ser o papel de freios e a necessidade dos trabalhadores se chocarem com estas direções para impor que não aceitaremos tais ataques.
Antes de mais nada, é importante dizer que os trabalhadores tiveram a sua experiência histórica e virão que seus interesses são opostos e inconciliáveis da burguesia. Ou seja enquanto a burguesia pretende e acumula cada vez mais a riqueza através da exploração dos trabalhadores, os trabalhadores por sua vez não querem ser explorados e querem ter uma condição de vida digna, pois se depender do capital estes vão receber um salário que dá mal para a sua sobrevivência. Tal principio é fundamental para constituir uma estratégia que responda a realidade do momento e todas as necessidades concreta dos trabalhadores e do povo pobre, pois sem este principio, conciliado de uma maneira ou outra algum interesse de determinado setor da burguesia com o proletariado leva a dolorosas derrotas como demonstra a historia.
Temos que entender na discussão que a burguesia se organiza em partidos políticos para representar seus interesses, mesmo que exista diferenças pontuais entre cada fração da burguesia levando a organizar em diferente partidos como PSDB,PT, PMDB e dentre outros porém mantendo um interesse principal e comum entre elas que é a necessidade de explorar os trabalhadores. Neste sentido, não podemos mais manter ilusão o PT é um partido onde que um setor da burguesia se organiza e tem seus interesses muito bem representados, ou seja a burguesia enxerga tal organização como se fosse sua. Levando em consideração que muitos trabalhadores se organizam e mantém ilusões no PT, a burguesia mesmo sabendo deste fator ao se organizar em partidos aliados ou no próprio partido dos trabalhadores sabe que vai ser seus interesses que vai ser representados como foi demonstrado.
Para além disso, importante dizer que o Estado burguês é órgão que administra os negócios da burguesia, ou seja hoje o PT de Lula e Dilma cumpre simplesmente este papel. O ‘’Brasil Potência’’ faz parte de um ‘’projeto de país’’ que garante altas taxas de lucro para burguesia, o seu crescimento econômico é sustentado através de mão de obra barata e precária através das repressões sistemáticas nos morros materializando através da política das UPP. Um dos pilares da burguesia para frear a luta de classes é a burocracia sindical, que faz parecer que existe um grande pacto entre as classes assim alimentando a paz social cumpre um papel criminoso ao servir para legitimar os interesses da burguesia dentro do movimento operário, fazendo aparecer que é interesses de todos.
Podemos colocar que a historia do sindicatos no Brasil tem duas fases, uma antes do Vargas e outra no período de Getulio Vargas e após dele continuando assim até hoje. Na primeira fase do Sindicalismo Brasileiro, temos sindicatos independentes do Estado influenciados pela ideologia anarquista trazido pelos os imigrantes que vieram para o Brasil e depois pelo comunismo com o sucesso da Revolução Russa. Neta primeira fase, os sindicatos eram independentes do Estado e organizavam grandes greves gerais que confrontavam diretamente os interesses do Estado, já na Segunda fase os sindicatos foram atrelado ao Estado e ao ministério do trabalho, as antigas direções dos sindicatos foram perseguidas e substituídas por direções pelegas que cumpria papel de frear a luta dos trabalhadores. Por sua vez, Vargas deu algumas concessões aos trabalhadores, porém viram – se obrigados a dar como moeda de troca a combatividade de seus sindicatos. Foi neste período que foi criado o PTB, partido trabalhista que cumpria um papel de conciliação de classe e canalizando a luta dos trabalhadores.
Do peleguismo trabalhista ao neopeleguismo
A herança do período que Vargas trouxe para os Sindicatos, continua até hoje porém se adaptando a um determinado a um período do capital. Ou seja, na época de Getulio Vargas onde que predominava a lógica do Estado intervindo nos principais setores da economia e que predominava a lógica do trabalhismo, a burocracia sindical daquela época se adequava a sua época, ou seja defendendo os ideais do trabalhismo, porém com o neoliberalismo a burocracia sindical não defende mais o trabalhismo e sim os idéias neoliberais como redução de gastos do Estado no que diz aspecto a áreas sociais, retirada de direitos sociais e trabalhista e defendendo a reestruturação produtiva. A expressão mais acabada desta fase, é a criação da Força Sindical (traço de continuidade da velha burocracia sindical varguista) cujo os objetivos nada mais eram do que legitimar as idéias neoliberais dentro do Estado Burguês e frear a luta dos trabalhadores abrindo caminho para as políticas neoliberais.
Por sua vez, a CUT da sua postura conciliatória em participar das Direitas Já junto com setores da burguesia, misturando assim vermelho com o azul como diria Trotsky deve um papel conciliatório ao participar da transição lenta, gradual e pacifica para a democracia burguesa, reivindicando que a ‘’luta deveria pela democracia’’ e ultima instancia capitulando ao assinar a constituição burguesa de 1988 como PT corretamente definia na época. Deste ponto político em que o PT e a CUT se encontrava, deu – se uma guinada a direita ao reivindicar programaticamente termos como a cidadania, que os trabalhadores deveriam se contentar com a miséria do possível e a realidade que estava colocada (sem ter nenhuma perspectiva de mudança).
Importante dizer que quando a CUT deu sua guinada a direita junto com o PT, mesmo que na época que aconteceu este giro não poderíamos falar que esta organização assim como o PT reivindicavam ainda neoliberalismo tanto é que isto diferenciava da Força Sindical, que foi uma central sindical criada para defender os interesses neoliberais dentro dos trabalhadores. Podemos dizer que programaticamente e na sua pratica política, a Central Única dos Trabalhadores deu novamente uma guinada a direita quando o Lula se elegeu em 2002, a partir de então serviu – se de correia dos interesses do governo legitimando entre os trabalhadores, os ataques neoliberais de Lula assim mantendo uma postura mais neoliberal.
A CUT defende o trabalho precário para que os ricos se tornem cada vez mais ricos.
Se a burguesia através de Dilma coloca que é necessário manter o ‘’ritmo’’, significa que ela pretende atacar os trabalhadora e o povo pobre para que ‘’os ricos continuem sendo mais ricos’’ sob as custas dos trabalhadores. Para isto, nos temos que atacar a estratégia da burguesia brasileira no próximo período, questionando e se contrapondo concretamente ao ‘’projeto de país’’ que está colocado com demandas que questionam e combate diretamente ao que está colocado pela a burguesa.
Se o ‘’Brasil Potência’’ é sustentado através da mão de obra precária e barata, temos que colocar que a reestruturação produtiva capitalista que dividiu a classe trabalhadora, terceirizou, intensificou e tornou as condições de trabalho precárias, colocou o trabalhador sob a ameaça constante do desemprego por causa do desemprego estrutural que visa tornar o ‘’mercado mais competitivo’’ se não atingir a meta colocada pelo patrão. Tal questão é fundamental ser discutida, pois se o governo de Dilma coloca a necessidade de manter o ‘’ritmo’’, significa intensificar e tornar as condições de trabalho cada vez mais precárias ou seja a aprofundar a reestruturação produtiva capitalista. Neste sentido e na necessidade de unificar a classe trabalhadora para enfrentar a crise capitalista, é necessário abrir polêmica em relação a sua postura sobre a questão da terceirização é qual a sua resposta perante a tal problema.
Uma notada soltada pelo presidente da CUT, ajuda esclarecer qual é a postura criminosa da central sindical perante esta questão. Para o presidente da CUT Arthur Henrique, é necessário regulamentar a terceirização para que os trabalhadores tenham os seus direitos garantidos perante a constituição, uma vez que tal situação é irreversível, pois estas mudanças já estão consolidadas pelo ‘’mercado’’ o que restaria apenas para fazer algumas modificações. No final podemos encontrar uma palestra dada pelo professor José Pastore, este propõe como a solução liberar a terceirização para todos os setores das industrias ou seja é uma ótima alternativa para a Dilma conseguir manter o ‘’ritmo do Brasil Potência’’
Esta confusão que a CUT faz é consciente, pois esta central sindical defende o ‘’Brasil Potência’’que é sustentado por mão de obra barata e precária. Pois isso tanta manobra para manter ilusões aos trabalhadores, ao fazer com que a sua base que diz aspecto a uma grande parte dos trabalhadores que são sindicalizados acreditarem que a constituição vai dar garantias necessárias para a sua classe.
Grande Ilusão, na qual os trabalhadores não podem cair. O que o presidente da CUT faz questão de esquecer é que o está escrito na constituição são meras declarações formais, dentro no qual muitas destas leis que estão escritas na constituição, ou na CLT são basicamente letra morta, pois a burguesia simplesmente descumpre o que está escrito. Um ponto que torna a declaração de Arthur Henrique criminosa é que a burguesia utiliza do seu aparato jurídico para poder legitimar a exploração, pois é a mesmo aparato que coloca que todos somos iguais perante a lei e por isso o trabalhador tem ‘’condições iguais’’ para vender a sua mão de obra para a burguesia, largando o trabalhador ao fantasma do trabalho precário e de baixos salários para a sua sobrevivência. A economia determina a política, ou seja quando se tem uma alta taxa de acumulação isto fala mais alto do que qualquer norma jurídica.
Se isto não bastasse, as declarações de que a terceirização é algo consolidado pelo ‘’mercado’’ e que é uma situação irreversível demonstra como é criminosa tal postura que favorece de fato os interesses da classe burguesa. Vejamos, a reestruturação produtiva capitalista com advento do TOYOTISMO que ocorreu no período pós crise de 70 fez com que a burguesia retornassem com suas gordurosas taxas de lucros na qual ela havia perdido. Encontramos num alto estagio do desenvolvimento das produtivas em contrapartida das altas contradições sociais que existem dentro da sociedade capitalista encontramos por sua vez meios de produções, micro – tecnologias que visam intensificar o trabalho como é próprio de alguns métodos do TOYOTISMO como os CCQ e salários de fome e miséria.
O TOYOTISMO trouxe uma situação de desemprego estrutural, onde uma boa parte de indivíduos já não consegue vender a sua mão de obra para poder ser explorado ou seja a única condição que a burguesia pode dar, ela já não oferece para muita gente. A individualização dos trabalhadores colocando um e outro como rivais, o desemprego estrutural faz com que os salários sejam constantemente rebaixados como conseqüência da situação que chegou o capitalismo atualmente faz com que os trabalhadores não possam ter ilusões em uma ‘’ terceirização mais humana’’.
Das mobilizações do Mundo inteiro á CUT.
Enquanto os trabalhadores junto com a juventude se mobilizam no mundo inteiro partindo na ofensiva contra a burguesia, o Arthur Henrique junto com a ala social democrata estadunidense da Articulação Sindical que fez com que a CUT desse uma guinada a direita demonstra uma postura consciente derrotista expressando o período da restauração burguesa, onde que a classe dominante colocou na subjetividade dos trabalhadores e do povo pobre que o capitalismo venceu. Enquanto o Arthur Henrique cita este mesmo receituário burguês falando que é impossível mudar tal situação, porque o ‘’mercado’’ já está consolidado este burocrata sindical demonstra estar a serviço dos grandes capitalistas que lucram com o ‘’Brasil Potência’’, os trabalhadores e a juventude que se levantam no mundo inteiro mostram o verdadeiro caminho ao lutarem para arrancar os seus direitos a força da burguesia e impor que a crise seja paga pelo os capitalistas.
CUT : Além de defender a terceirização, desarma os trabalhadores frente aos próximos ataques de Dilma.
Ao defender a terceirização, além de defender a exploração, a CUT cumpre um papel consciente em desmobilizar a classe trabalhadora, dividindo –os opondo a tarefa de unificar os trabalhadores. A reestruturação produtiva capitalista dividiu a classe operaria em efetivos, temporários e terceirizados criando uma subjetividade falsa entre os trabalhadores para que estes não se enxergassem como classe e sim como determinado setor. Ao dividir os trabalhadores, a burguesia fez com que estes perdessem a sua força perante ela. Uma das tarefas para enfrentar os futuros ataques que virão e os momentos de instabilidade do governo Dilma fruto da crise capitalista é a unificação das fileiras operaria que a burguesia dividiu.
A Realidade é mãe da verdade, os trabalhadores terceirizados da REVAP mostram qual é a posição da CUT.
Por fim, a greve da REVAP de 2008 coloca um fim na demagogia da CUT em relação a questão da terceirização. Frente a uma brutal repressão do governo federal, ao reprimir a greve colocando a policia para reprimir dentro da fabrica colocando em risco a vida dos trabalhadores grevista a Central Sindical trai os trabalhadores fazendo com que estes perdessem a ilusão na CUT. Frente a tal traição, os trabalhadores procuraram a CONLUTAS para poder se organizar, porém a burocracia da CUT reprimiu os trabalhadores invadindo a sede da CONLUTAS com metralhadoras atirando contra os trabalhadores, relembrando o período da ditadura militar quando a burocracia sindical interventora dos militares perseguiam de todas as maneiras os trabalhadores que se organizava contra a Ditadura Militar.
O que a CUT quer afinal?
A palestra que ocorreu dentro da CUT realizada pelo professor José Pastore, na qual o presidente da CUT Arthur Henrique, demonstra qual é a intenção da burocracia sindical ao levantar como ordem a regulamentação da terceirização junto com outros parlamentares. Num momento em que Dilma fala em manter o ritmo para ‘’manter o crescimento’’, uma das propostas é regulamentar a terceirização e levar para todas industriais para manter o ritmo intensificando e tornando as condições de trabalho cada vez mais precárias para os grandes capitalistas continuarem lucrando cada vez mais. A proposta da CUT é apenas uma divergência pontual dentro da burguesia para ver qual é a melhor maneira de legitimar a terceirização, iludindo os trabalhadores.
Frente as diversas greves que ocorreram em 2011 e as futuras que poderão vir, abre cada vez mais a necessidade de se contrapor e combater o ‘’Brasil Potência’’ que tem bases em trabalho precário e que já vem dando seus sinais de instabilidade, que tende aprofundar. Ao contrario da CUT que quer legitimar a terceirização, temos que fazer uma ampla campanha contra a terceirização visando a efetivação de todos terceirizados aos efetivos, contra as péssimas condições de trabalho, pelo salário mínimo estabelecido pelo DIEESE, contra a super exploração, pela redução da jornada de trabalho sem reduzir salário para que todos trabalhem para combater o desemprego estrutural.
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