Com a reestruturação produtiva capitalista e o advento TOYOTISMO, uma discussão sobre se seria o fim da classe operaria ou se a classe que produz riqueza ainda tivesse existindo. Esta discussão que marcou desde o senso comum, passando pelo meio acadêmico até dentro do campus de setores da própria esquerda foi marcado num momento em que as contradições dentro da sociedade se agravaram, a classe trabalhadora teve que viver sobre o fantasma do desemprego e de seus salários rebaixados. Frente a tamanha miséria da sociedade, a alternativa da burguesia frente a um capitalismo degradado para frear a luta de classes foi fazer as conhecidas políticas de ‘’inclusão social’’ou pequenas políticas que se materializam desde das ‘’bolsas ou outros programas assistenciais’’. É uma prova da sua degradação do capitalismo e que ele só po de oferecer miséria e fome para a maioria da população, portanto ele que morra ou seja a época de revoluções nunca teve tão fortes.
Com as contradições entre as classes, suas correlação de força no nível nacional e internacional e as relação de estado e economia demonstram que a situação que a época de revoluções nunca esteve tão presente ou seja ao contrario que dizia os discípulos da Donzela de ferro ao falar que não existiria nenhuma alternativa hoje o capitalismo demonstra a necessidade de ter uma alternativa como demonstra os manifestantes dos Estados Unidos ao afirmar que o capitalismo quebrou e que é necessário instalar uma nova alternativa. Porém os indivíduos não fazem a historia como querem e sim pelo que foi herdado pelo passado ou seja a classe operaria nunca esteve tão atual como hoje neste período que se abriu.
Ao contrario do que diz a mídia burguesa para tentar esconder a realidade, ao falar que os manifestantes teriam se organizado na internet portanto marcaria o tempo de revoluções organizada pela internet. Porém esconde que a classe operaria no Egito, se organizou e se preparou nas greves e o apoio da juventude nestas greves foi um dos fatores predominantes que fez ela se organizasse e protagonizasse grandes batalhas, assim como a situação da ocupação da praça em Madri mudou quando os trabalhadores entraram em cena e assim a importância desta classe em outras batalhas como na Grécia e na França. Porque que a burguesia sabe que a classe operaria é a única classe que pode dar uma alternativa real ao sistema capitalista, assim acabando com a propriedade privada e os seus interesses.
1) O fim da classe operaria, a burguesia também iria acabar ou seja viveríamos uma sociedade sem classe e assim teríamos uma sociedade justa. A classe operaria tem como principal tarefa expropriar a burguesia e assim acabar com a propriedade privada, ou seja somente assim se acabara com a desigualdade e assim com a sociedade dividida em classe. Sabemos que não foi isso que ocorreu, ou seja as contradições se agravaram demonstrando que vivemos numa sociedade dividida em classe e mesmo que muitos autores colocav am que não estávamos vivendo uma sociedade dividida em classe e sim uma sociedade de ‘’risco’’, falando dentro do modo de produção capitalista demonstravam que vivemos uma sociedade dividida em classe e a situação que vive os trabalhadores que corre o risco de perder o seu único meio de sobrevivência, de intensificação e de trabalho precário. Esta realidade foi crucial para que a classe trabalhadora tivesse consenso em relação as suas condições do seu único meio de sobrevivência, pois tamanha desmoralização ideológica, derrotas subjetivas e objetiva impôs isto a classe que produz a riqueza
2) O TOYOTISMO teve como uns dos fatores principais ideológicos, fazer com que os trabalhadores e os capitalistas dentro na quais existem interesses que não da para ser conciliados serem supostos parceiros e trabalhar para os interesses da empresa, ou seja para os interesses da burguesia. Por trás desta parceira, existe condições precárias de trabalho, intensificação do trabalho e baixos salários mostrando claramente que existe dentro deste suposto ‘’progresso’’ grandes contradições que não se p ode varrer dentro do tapete
3) A reestruturação produtiva capitalista, o neoliberalismo teve resistência por parte de grandes trabalhadores do mundo inteiro como greves no Japão pais onde que o sistema de produção capitalista TOYOTA nasceu e na Inglaterra com greves que duraram um ano. A burguesia se sustenta nas derrotas destas greves e na profunda desmoralização que teve ao afirmar que a classe trabalhadora acabou, os trabalhadores viram que seus interesses não davam para ser conciliados dos interesses dos seus patrões que pretendia explorar e acumular mais.
4) O Fato de existir uma imensa parte da sociedade, formada por uma grande maioria vivendo da sua força de trabalho.
5) A classe operaria é aquela que produz a riqueza, porém só ganha uma miséria para a sua sobrevivência. Em termos bem simples, enquanto a burguesia lucra milhões daqueles que produzem a riqueza, dando este o misero salário do que ela produz para a sua sobrevivência assim dando condições para que ela trabalhe no dia seguinte e enquanto mais que a burguesia rouba a riqueza daqueles que produz, mais estas contradições crescem. Neste fato cabe a ser mencionado, o real motivo do porque que existe ‘’1 % que mandam e 99% que obedecem’’
6) A necessidade de saber utilizar através do Marxismo, a necessidade de interpretar realidades concretas ou seja ao contrario que a burguesia coloca como o Marxismo uma teoria que consegue interpretar somente o século 19 para poder assim tentar deslegitimar as teorias de Marx e Engel. Ou seja é necessário partir de então ‘’nos baseamos em autores vivos e não aqueles que aqueles que já morreram’’, assim reduzindo uma discussão entre diversas concepções teóricas a uma discussão baixa e rasteira, mostrando quais são os artifícios em que a burguesia utiliza para deslegitimar obviamente os interesses inconciliáveis aos seus. Com os conceitos utilizados pelo Marx e Engel, mesmo no século 19 conseguiremos interpretar a realidade tão como ela é hoje. Mesmo com que houvesse algumas mudanças dentro do mundo do trabalho, como a DIMINUIÇÃO RELATIVA do trabalho industrial em alguns países centrais (o que não significa que ele iria acabar, pelo contrario) e o crescimento do setor de serviço (na qual estes também são trabalhadores) termos marxistas como trabalho abstrato e trabalho, não podem ser descartados simplesmente pela a vontade burguesa.
7) O Trabalho como categoria singular é uma função social, ou seja ele atende á uma necessidade indispensável da natureza de transformação dos bens sociais. A reprodução biológica dos indivíduos fazem com que exista qualquer sociedade e isso só se faz possível pela transformação da natureza transformados em bens para a transformação social. Este complexo social que atende as necessidades primarias, de acordo com o Marx se chama trabalho. É ocupar de uma necessidade que é da vida social que as possibilidades e as necessidades produzidas tendem a reprodução social, a predominar a frente ás necessidades e possibilidades geradas por outras práxis da vida social.
8) Dentro disso, o trabalho abstrato é o processo social pelo qual o capital para a sua auto-valorização não considera as diferenças ontológicas entre as diferentes práxis sociais reduzindo – as, todas, aquilo que é essencial : A produção de mais valia e as diferentes capacidade de realizar tal objetivo. No capitalismo que vivemos atualmente, o trabalho abstrato inclui quase tudo o intercambio orgânico com a natureza, e inclui uma enorme gama de práxis sociais que se articularam indiretamente com o metabolismo social
9) Os trabalhadores que realizam trabalho concreto, ou seja aqueles que fazem (cadeiras, mesas, carros) e tudo que diz aspecto ao mundo das mercadorias tem uma centralidade principal assim carregando um grande gama de setores de trabalho que por sua vez não realizam trabalho concreto, porém realizam trabalho abstrato influenciando no metabolismo social.
10) Por fim, é importante dizer que na Revolução Russa a classe operaria era uma pequeno setor comparado ao numero de camponeses que existiam na época, mas mesmo assim a centralidade não era nos camponeses e sim a classe operaria que deveria levar para dentro do furacão da revolução amplas camadas oprimidas da sociedade capitalista.
A aliança dos trabalhadores com os demais setores da sociedade.
Na etapa preparatória que se abre em países como o Brasil é necessário lutar por cada demanda da classe trabalhadora, assim através de uma luta permanente procurar demandas transitórias desta classe para assim ter demandas concretas que responda a realidade dos trabalhadores e do povo pobre como parte de um programa para poder vencer e derrubar o sistema de fome e miséria, assim conquistar todos os nossos direitos. A juventude que começa se levantar, tem como principal tarefa ter uma influencia direta e assim ajudar pedagogicamente os trabalhadores e o povo pobre conquistar este objetivo. Não basta somente querer mudar o mundo, mas sem a aliança com a classe trabalhadora tal objetivo se torna basicamente impossível de ocorrer.
VIVA A LUTA HISTORICA DA CLASSE TRABALHADORA E DO POVO POBRE
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