1 de fev. de 2012

Repressão e precarização da vida ... só isso que o Estado pode oferecer

Na ultima semana do Vale Paraibano, foi anunciado que a prefeitura tucana de São José dos Campos gastou mais de 10 milhões de relação a reintegração de posse do bairro Pinheirinhos.  Esta ação da prefeitura de São José dos Campos, anunciado no único jornal da região do Vale do Paraíba é um pequeno exemplo para toda a burguesia brasileira avisando de que terá utilizar enormes gastos em relação a repressão policial para poder manter a propriedade privada e o seus interesses, assim ‘’defendendo a nação com mão de ferro contra as crianças fugazes que querem ver a sua ruína, pois somente uma elite consegue comandar o destino de um país’’  mantendo a sociedade dividida em explorados e exploradores. 
A cada vez mais que a luta de classes no Brasil se aprofunda, a burguesia vê na necessidade de investir no seu aparato repressivo deixando bem claro que o caminho que ela tem para oferecer é a repressão policial contra a classe operaria e os lutadores. Enquanto essa mesma classe que retira o que resta de direitos dos trabalhadores e do povo pobre, intensifica a exploração para recuperar a sua taxa de lucro ela por conseqüência terá que utilizar da repressão policial para frear a luta de classes e dar uma saída a crise econômica capitalista fazendo afundar cada vez mais os trabalhadores e o povo pobre a miséria.
Estes direitos que são retirados dos trabalhadores e do povo pobre que materializam em cortes que  atinge setores como a educação, saúde e em outros setores de utilidade publica . Os ataques tem como objetivo  de ‘’cortar gastos’’, fazendo assim a burguesia acumular cada vez mais. Em períodos de crescimento econômico, a burguesia fala que a sociedade está caminhando para o ‘progresso’, pois ela está obtendo suas altas taxas de lucros através da exploração dos trabalhadores. Enxergamos a contradição do capitalismo, a contradição entre o capital e o trabalho,  pois é justamente os trabalhadores que produzem toda riqueza mas obtém um salário de fome e miséria, vendo cada dia que passa a sua vida cada vez mais precária, enquanto isso o seu patrão obtém altas taxas de lucros com a sua exploração.
Enquanto isso vimos escolas publicas  com condições de estruturas péssimas, professores recebendo baixíssimos salários e com a sua jornada de trabalho intensificada, nenhuma política de assistência ao estudante e professor, funcionários sendo terceirizados, salas super lotadas e dentre outros problemas da educação que é conhecido no Brasil inteiro. A educação não é o único do problema do país, a saúde publica é precária, para reservar uma consulta é necessário chegar ao hospital de madrugada, as pessoas que são internada ficam amontoadas nos corredores dos hospitais, médicos recebendo péssimos salários e dentre outros inúmeros problemas bastante conhecido no Brasil inteiro.
Tais dois problemas não são os únicos que afetam os trabalhadores e o povo pobre. Em São Paulo, onde o governador Geraldo Alckmin é do mesmo partido do prefeito Eduardo Cury os metros são super lotados, passagens caras, condições de estruturas péssimas e nenhuma condição de segurança para os trabalhadores e usuários. Nos trens de São Paulo, já houveram mortes de mais 3 trabalhadores terceirizados em uma mesma semana por conta das péssimas condições de trabalho, além de refletir os mesmos problemas do metro como super lotação e péssimas condições de estruturas. Em relação ao ônibus, a passagem de São Paulo é a mais cara do pais, já teve vídeos de usuários tendo que pegar ônibus com as baratas, transporte é inseguro pois causa acidentes.
A longo prazo com a própria dinâmica da luta de classes, a burguesia vê na necessidade de investir no seu aparato repressivo para proteger a propriedade privada e suas taxas de lucros, mas enquanto isso serviços essenciais para os trabalhadores e o povo pobre encontram em situações precárias. O investimento que a prefeitura de São José dos Campos fez para a reintegração de posse do Pinheirinhos serviu de aprendizado para que todos setores da burguesia brasileira de que ela vai ter que investir nas forças repressivas para poder frear a luta de classes, mas serve de alerta para organizações como o PSTU que apóiam greve policiais e as suas reivindicações como aumento de salário e melhores condições de trabalho.
O que o PSTU não entende  é que a longo prazo, a burguesia terá que aumentar os salários de seus soldados e melhorar  as condições de trabalho ao investir nas forças repressivas para poder reprimir os trabalhadores e o povo pobre quando se levantarem. Ao invés de fazer uma campanha pela PEC 300, o PSTU como setor majoritário da ANEL e da CONLUTAS deve fazer uma campanha por uma educação e saúde publica, gratuita e laica que estejam a serviço dos trabalhadores e do povo pobre, expropriação dos tubarões de ensino, pelo fim do vestibular, estatização de todas escolas e universidades privadas, pelo fim da terceirização e efetivação de todos terceirizados (no caso do serviço publico sem concurso), pelo salário mínimo do DIEESE, por mais linhas de metro e trem, passe livre para  todos os trabalhadores, desempregados e a juventude, contra as péssimas condições de trabalho nas escolas e hospitais, por políticas de assistência a todos estudantes que precisam e fora policia das universidades, nas escolas e nos morros.
Mas o PSTU prefere se adaptar a subjetividade das massas para manter – se nos seus aparatos, em vez de fazer uma campanha concreta respondendo e dialogando com as necessidade reais dos trabalhadores e do povo pobre. Enquanto a burguesia avança estrategicamente investindo no seu aparato repressivo, PSTU para ‘’poder dialogar’’ com a subjetividade dos trabalhadores e do povo pobre, responde a realidade  com meras questões táticas na qual a burguesia pode dar uma resposta para poder frear a luta de classes,  sem impedir o seu avanço contra os trabalhadores e o povo pobre. Ao apoiar greves de policiais e ter política que  - se adapta a subjetividade das massas, o PSTU é incapaz de conter esse avanço da burguesia.



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