A ofensiva da reitoria e da Fundação São Paulo contra a maioria da comunidade acadêmica está se concretizando. Agora ela está fechando salas como da economia, aumentando a mensalidade e maximizando os contratos dos professores demonstrando que para estes setores minoritários que comandam a universidade que o que importa é lucrar cada vez mais, mesmo que isso impeça o estudante de continuar seus estudos. O objetivo estratégicos destes ataques contra a maioria da comunidade é de acordo com o próprio Dirceu de Mello transformar a PUC numa FGV, fazendo com que a igreja e o banco tenham taxas de lucros cada vez maiores jogando a divida monstruosa da PUC nas costas da maioria da comunidade.
Enquanto a reitoria pretende deixar a PUC para um grupo ‘'seleto'' de estudantes colocando mil barreiras, impedindo que o estudante possa estudar, ela pisa no histórico democrático que a PUC teve contra a ditadura militar quando abrigou professores como Florestan Fernandes e o congresso de estudantes que se mobilizavam contra a ditadura militar. Hoje estes mesmos setores que apagam a historia da PUC, fazem a universidade retroceder ao colocar na gestão a igreja católica que fecha os olhos para os homossexuais espancados por grupos fascista na Paulista, para os direitos das mulheres e para o ensino laico.
Frente à miséria que vivemos na universidade, não temos nada a perder e por isso nós temos que enfrentar diretamente a reitoria, a Fundação São Paulo e os bancos com os melhores métodos de luta para impor a nossa vontade contra estes setores minoritários que não tem nada a oferecer. A juventude da Grécia, do Chile, do Egito e demais setores que se levantam contra seus opressores mostram qual caminho que os estudantes da PUC deverão seguir para impor uma derrota memorável a reitoria, bancos e igreja colocando um basta aos seus interesses.
Enquanto a reitoria ataca, o CCA fica dividido em ter duas estratégias equivocadas que podem levar a maioria da comunidade ao fracasso. Enquanto uns procuram uma alternativa nas instituições que estão a
serviço dos nossos inimigos, procurando o diálogo com aqueles que se deve combater, contribuindo assim para o fortalecimento da reitoria e da igreja, outros não compreendem que para lutar contra a elitização da reitoria é preciso lutar por demandas estratégicas e que demandas mínimas não poderão conter o avanço de nossos inimigos.
serviço dos nossos inimigos, procurando o diálogo com aqueles que se deve combater, contribuindo assim para o fortalecimento da reitoria e da igreja, outros não compreendem que para lutar contra a elitização da reitoria é preciso lutar por demandas estratégicas e que demandas mínimas não poderão conter o avanço de nossos inimigos.
Enquanto o CCA demonstra a sua incapacidade estratégica de responder os desafios da universidade a altura, a reitoria racista expulsa os negros das dependências da universidade, terceiriza funcionários e os submete as condições mais precárias de trabalho, reduz o número de bolsistas e faz com que o número de estudantes que não conseguem pagar a altíssima mensalidade aumente cada vez mais. É necessário lutar por uma universidade que esteja a serviço dos trabalhadores e do povo pobre, que debata e busque respostas aos interesses concretos da maioria da sociedade que está excluída dos muros da universidade, pois é só se aliando com aqueles que estão fora da PUC que poderemos por
fim a este processo de elitização da universidade. Com isso os estudantes não tem nada a perder.
fim a este processo de elitização da universidade. Com isso os estudantes não tem nada a perder.
Perante os ataques da reitoria, é mais do que necessário que os estudantes se organizem desde as bases para poder enfrentar o processo de elitização da universidade e, nesse sentido, o CCA cumpre um papel oposto, pois é um órgão acima da base estudantil. Em 2011, o CCA alimentou a passividade no movimento estudantil não dando resposta as situações concretas que aconteciam na universidade e justamente o fato de não ter se travado nenhuma luta política no ano passado que permitiu o movimento estudantil ter dado uma guinada a direita como expressa na posição política de muitos setores que participam do CCA.
Perante isso é necessário que os setores combativos do movimento estudantil se juntem como alternativa ao CCA e que sejam capazes de enfrentar a reitoria.
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