1 de set. de 2011

Para ir contra a moral burguesa neste novo período é preciso uma moral revolucionaria

Nos anos de restauração burguesa, a passividade, o ceticismo, as derrotas de lutas na qual a classe trabalhadora e o povo pobre deu seu suor fez com que o povo pobre aceitassem a sua atual condição e assim mantendo a ordem das coisas e a reprodução da miséria. Neste clima de passividade é colocado que os trabalhadores e o povo pobre não tem interesses inconciliáveis da burguesia e que são indivíduos  abstratos que fazem parte de um plano falso. É nesse sentido que qualquer questão colocada sobre um viés de classe é colocado como dogmática e ideológica, sem conseguir atingir uma verdade  absoluta.
Essa discussão volta a tona, a partir do momento que estão estourando varias revoltas no Chile, na Grécia, Inglaterra, Espanha e a primavera árabe. Esta moral na qual é expressada nestas mobilizações de massas nada mais é do que o legitimo ódio de classe dos oprimidos de seus opressores e tem que ser canalizada por uma direção revolucionaria na qual incentive esse sentimento dentro das massas pois ela precisar enxergar e forjar dento das lutas como classe e assim cumprir com seus objetivos histórico.
Dentro desta questão é importante colocar que mesmo sendo não tendo um caráter  claro, a juventude e os trabalhadores estão resgatando o termo revolução. Por muito tempo a burguesia fez tentar apagar na memória dos trabalhadores e do povo pobre tal palavra, porém as contradições que esta mesma classe dominante tentou esconder, aumentaram ao ponto da maioria da sociedade querer grandes transformações políticas e sociais. Sobre esse aspecto, é importante a constituição de uma moral revolucionaria que se contraponha com a moral burguesa.
Com estas derrotas, os trabalhadores e o povo pobre junto com uma grande parcela de pessoas, organização que estão no campo da esquerda se sentiram desmoralizadas e passaram a ter uma postura defensiva para dar uma resposta a realidade.  Pelo fato de não conseguirem dar uma resposta concreta até o final para a realidade ou por não saber responder ela tendo assim estratégias, táticas muitas das vezes equivocadas, desmoraliza – se perante a base e se auto desmoraliza e assim ficam se tornam cada vez mais débeis para dar uma resposta a realidade.
Desde a reestruturação produtiva, que implementou os CCQ’ s na qual manipulou o consentimento operário a serviço da burguesia colocando uma falsa visão empresarial que varre de baixo do tapete a visa entre  capital e trabalho  de que estes eram apenas um colaborador da empresa, mas que esconde as contradições existentes que demonstram a intensificação e exploração do trabalho até a guinada a direita as direções conciliatórias sociais democratas e stalinistas virando partidos da burguesia. O Governo Lula foi marcado com um ‘’boom’’ econômico que teve base na super exploração da mão de obra  de trabalho e uma falsa visão que com esse crescimento os trabalhadores poderiam conseguir alguns direitos e assim poder ter possibilidade de crescimento social.
Quando falamos de uma moral combativa, falamos da combatividade dos estudantes e dos trabalhadores chilenos que ergueram barricadas contra a policia e mostraram a sua fúria contra a estrutura educacional vinda de Pinochet e os projetos educacionais privatista do governo Piñera ou dos jovens desempregados ingleses que incendiaram as ruas de Londres. É nessas lutas que tem se forjar uma nova moral, para isso é necessário unir com os setores de trabalhadores e estudantes combativos para que podemos avançar na luta pela emancipação humana.
Da miséria da burguesia para a emancipação humana. Abaixo a reprodução da miséria de vida.
Com os novos tempos que estão ai e agora tende – se a se aprofundar,  coloca – se novamente em discussão a questão da emancipação humana. A burguesia sempre prega que é impossível superar o capitalismo pois ele é um regime natural e qualquer coisa sobre ‘’o reino da liberdade’’ seria totalmente utópico, pois seria impossível chegar até lá demonstra o caráter do que a burguesia quer para a maioria da população : a classe dominante só quer que os dominados  reproduzam uma vida miserável para assim conseguirem obter seus lucros. Com as derrotas do ultimo período e a passividade e o ceticismo que se deu a partir de ai fez com que os trabalhadores e o povo pobre aceitassem a ordem da maneira que ela está e reforçasse esta visão de que seria impossível se emancipar e viver uma plena de sentido. É mais do que  necessário hoje enxergar o capitalismo como uma etapa histórica  algo que pode e deve ser superado pelos os trabalhadores e o povo pobre, essa é única resposta que podemos responder aqueles que estão em luta hoje.
No capitalismo, os meios de produção não são controlados por aqueles que produzem a riqueza e fazem a sociedade se movimentar. Ou seja os trabalhadores são alienados dos meios de produção e não vê como aquele produz e a realidade, a sociedade da mercadorias como algo totalmente estranho a ele e com isso não vê como sujeito central da sociedade capaz de transformar socialmente a realidade e assim. Hoje a produção hoje na sociedade capitalista não é voltada para as necessidades fundamentais do ser humano, sim o lucro.
É neste processo de alienação dos meios de produção, que os indivíduos se relacionam com outros como se fossem coisas ou simplesmente um mero objeto e não como um ser humano. No caso da mulher, podemos colocam que isso faz com que enxergam ela com simplesmente um mero objeto de prazer na qual o homem não faz questão de sentir o que a mulher está sentido (ou numa outra linguagem, algo totalmente ela se torna totalmente descartável) ou alguém que tem uma pratica como espancar homossexual na paulista sem importar que aquele que está espancando também é um ser humano como outro qualquer.
Analisando sobre viés, encontramos mais um motivo para declarar guerra aos reacionários que utilizam toda forma de opressão para poder se beneficiar pois estes são os mesmos que representam a burguesia e a favor de uma reprodução miserável de vida.  Os trabalhadores e o povo pobre que vêem as condições de vida se rebaixar cada vez mais, ver as contradições da sociedade aumentaram cada vez mais não tem nada a ganhar oprimindo setores que além de ser trabalhadores como estes são duplamente oprimidos pela sociedade capitalista (pois além de ser trabalhadores, são negros, homossexuais, mulheres e isso faz com que os salários destes setores sejam menores, que sejam mais assediados pelos os patrões)..
O modo de produção capitalista não se reflete apenas na economia, mas sim em outros setores da sociedade indo desde a vida publica até os setores da vida privada de indivíduos. Nesse sentido cabe fazer retomar a discussão da mulher em que dentro dos parâmetros burgueses de relação, ela não é vista como um ser para ser amada e sim como propriedade particular do homem e partindo do prisma dessa relação sua vida se restringe, independente se é claro que o que rola dentro desse relação é amor ela não pode  tirar o seu vinculo com o seu marido e assim viver uma vida sofrível não plena de sentido.
Qual é o papel da juventude? Quem ela deve se unir e como dar resposta a essa reprodução de vida miserável.
Lênin ao fazer o seu discurso para a juventude do partido comunista, dizia que os quadros mais velhos do partido só poderiam derrubar o sistema capitalista mas não poderia colocar implementar uma nova moral através de um marco de uma sociedade livre. Trotsky problematizava esta questão como obrigação dos trabalhadores após a tomada do poder, pois ainda irão sobrar remanescentes da velha sociedade que precisaram ser eliminadas. Para isto é preciso preparar uma juventude consciente que tome para si estas questões como fundamentais para a construção de uma nova sociedade.
Para que ela tenha sucesso em sua missão, será preciso unir com a classe trabalhadora, na qual  poderá dar uma resposta mais a fundo perante este problema. É unindo com a classe trabalhadora na qual é a classe que produz, estando junto com os operários em busca do seu objetivo históricos na guerra contra a burguesia eliminado as contradições de classes dentro da sociedade expropriando os expropriadores, que iremos conseguir acabar com a  exploração e qualquer tipo de opressão que iremos conseguir com muita luta chegar a uma sociedade emancipada.
Quando alguns teóricos colocam que é impossível obter uma sociedade de indivíduos livres, mas fazem criticas pontuais determinadas questões importantes, sem perspectiva de mudança acaba se adaptando e mantendo uma postura conservadora favorecendo assim aqueles que são opressores. Com o aprofundamento da luta de classes, vai estar colocado qual sociedade que o individuo vai querer : A antiga sociedade capitalista e opressora ou abrir a possibilidade histórica de transformação para uma sociedade de indivíduos que seja livres.

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